Notícias falsas ou boatos não são uma exclusividade do nosso século, elas existem há muito tempo. Na história há episódios de que as falsas notícias promoveram desgraças e importantes enganos, a exemplo do político e general romano Marco Antonio que cometeu suicídio motivado por notícias falsas, porque falsamente haviam dito a Marco Antônio que sua mulher, a Cleópatra, também havia se matado.
Com a tecnologia atual e velocidade das informações em suas mais diversas formas, especialmente nas redes sociais, as chamadas fake news tomaram dimensão e difusão gigantescas.
Há muita discussão sobre o assunto e apenas projeto de lei para criminalizar a conduta de divulgar falsas notícias. Outra dificuldade é a de se identificar o sujeito que lançou a fake news. A quantidade de sites de notícias falsas anonimamente hospedadas e a falta de editores conhecidos também vêm crescendo, por isso torna difícil processar os autores.
É preciso deixar claro que havendo ofensa, calúnia ou difamação, existe previsão de crime no Código Penal, mais precisamente no capítulo dos crimes contra a honra.
Muitas dessas falsas notícias tornam-se correntes nas conversas de aplicativo de celular e de outras mídias sociais, as quais se espalham pelo Brasil a fora numa velocidade impressionante, resultando num medo coletivo sem qualquer fundo de veracidade, como a falsa informação de uma criança que teria desaparecido; o teste de glicemia com a contaminação propositada do vírus da AIDS; os ladrões que se passavam por agentes da zoonose ou da vigilância sanitária e a mais recente delas: o falso surto da gripe H2N3.
Com a facilidade de compartilhar em grupos de aplicativos a notícia falsa corre rapidamente e sem freio, sendo atualizada, em alguns casos, em cada cidade que passa, como se aquele evento tivesse ocorrido naquele município ou região, trazendo preocupação e medo.
Nós cidadãos precisamos difundir boas e verdadeiras notícias!!!! Parece que a notícia ruim (ainda que seja falsa) desperta um interesse maior nas pessoas. O mundo já tem muitos problemas pra que aumentá-los!
A Polícia Militar orienta a verificar a procedência e a veracidade da notícia antes de compartilhá-la. Não dê continuidade a uma corrente de mentiras!
Uma forma muito simples de confirmar a veracidade da notícia é na própria internet. Há sites como o www.boatos.org que desmascaram as fake news. Também é possível checar a informação num site de jornalístico da sua confiança.
Capitão Barreto, da Polícia Militar, fala sobre prejuízos sofridos por vítimas das falsas notícias que circulam pelas redes sociais e alerta que autores e também as pessoas que compartilham os boatos podem ser condenados em processos judiciais. Assista no link abaixo:
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